Não, não se trata de um erro de imprensa. Não falo de Cubatão não. Falo do projeto de governo que tenta transformar esta terra em uma grande Cuba, ao seguir, na contramão da história, um caminho troncho em direção ao vácuo.
Se ao menos O Lula usasse aqui os exemplos dos países comunistas que tem alguma visão do futuro, como a China, não seriamos empurrados de marcha-a-ré na direção do vórtice vesano (licença, Bilac) com que se nos apresenta o tacanho e macaqueante governo dos Petelulos.
Por um lado, a atrasar muito mais qualquer perspectiva de avanço, está a nossa histórica e propalada riqueza natural, que pessimamente administrada resultará em um grande desastre ecológico, isso é certo. Pois se o vosso presidente decide autorizar um maior avanço do que o já pornográfico uso das queimadas para aumentar as áreas agrícolas – sob argumento torpe de que estaríamos produzindo alimentos para acabar a fome do povo – de culturas incomíveis como a soja e a cana (por conta da vertente “estratégica” do etanol), imaginem só como vai ser o tamanho da fogueira...
O povo brasileiro hoje tem fome é de Educação, que é logo o primeiro corte de fundos lembrado, cada vez que se resolve “contingenciar o orçamento”. Em seguida, Saúde, idem idem, em segundo lugar na hora do corte. O resto da grana, que irriga privilégios inadmissíveis senão por um grupo de ovelhas clonadas e carneiros castrados, permanece firme lá, pronta para ser usada nos furdunços oficiais de toda natureza.
Ruíram, no Brasil, todos os pilares de decência pública que alguma vez possam ter existido. Roídos pela Lei de Gérson que impera, desde que os militares decidiram que era hora de devolver o “poder” aos civis.
Desde então a esquerda - essa coitadinha que nunca roubou nenhum banco nem matou ninguém na busca de seus “ideais revolucionários” (o que, em sua teoria, justifica tudo...) - com sua capacidade de engôdo e seu mimetismo eficiente, tomou conta da máquina da comunicação. E fala, e vende, o que quer. A verba de publicidade do PAC é monstruosa e o programa, ôco como um ovo de páscoa, não existe de verdade, só nos jornais.
Com a morte do Dr. Roberto Marinho e o desinteresse de falar a verdade da maioria dos demais órgãos, agora dirigidos pelas segunda e terceira gerações de jovens que consideram Che e Fidel como injustiçados ídolos e “os americanos” uns verdadeiros “monstros intrometidos”, a comunalha acabou de se infiltar de vez na imprensa, e vem achincalhando (depois e principalmente, da nossa inteligência) com os verdadeiros heróis da nossa pátria, os militares que impediram, lá atrás, que o Brasil tivesse se tornado uma baderna – atrasando os planos “progressistas” de 1964 até agora.
A instalação atual da baderna - termo tomado aqui no sentido mais abrangente possível, que engloba desde a realização de baile funk onde cocaína é consumida de graça (tudo filmado e documentado, sem nenhuma reação da polícia, em qualquer instância) até a recente informação de que o STF cogita não aceitar a denúncia contra o mensalão - no seu segundo maior escândalo de despreparo e desinteresse pela nação que essa côrte já proporcionou, o primeiro sendo a votação do aumento de seus próprios salários - lá atrás, foi apenas postergada pelos militares, que atenderam apenas ao apelo da sociedade de então, que ao menos se mobilizava e gritava contra o que não queria.
A anistia, praxe universal, dada aos guerrilheiros hoje no poder, foi considerada unilateral e agora eles se auto-premiam com fortunas em verbas “indenizatórias” e mensalinhos vitalícios (inclusive para o vosso presidente), sendo o caso mais escabroso e emblemático o de um escritor e jornalista da Folha de São Paulo. Já as viúvas dos militares que defenderam a pátria contra esses vagabundos de camisetas vermelhas, e que tombaram no cumprimento do dever, jamais viram a cor de um centavo. Isso, por si só, dá a temperatura dos planos que esses cidadãos tem em mente para este país.
Essa nossa transformação gerará uma enorme Cuba, onde o poder será exercido por grupo privilegiado de "companheiros" em detrimento do resto da nação. A criatividade dará lugar ao cumpadrismo, a capacidade de assumir riscos trocada pela capacidade de indicar quem será apaniguado e contemplado com verbas federais, arrancadas da competência via a tributação paralisante que garante as verbas para que a “nomenklatura” se delicie no poder. Enquanto incita os "desvalidos" a tomarem as riquezas dos “ricos”, suas terras e propriedades, seus esforços e pesquisas de anos destruídas pela mesma plebe que já invadiu até o Congresso Nacional sob o olhar candido do “governo”.
A implantação de uma regime dito “socialista”, “republicano” ou “bolivariano” é tudo o que os brasileiros de caráter não podem permitir, exceto se pretenderem ir morar longe, em algum lugar em que o esfôrço e a inteligência aplicados sejam recompensados com algum reconhecimento. Alguém tem de gritar contra isso.
O horizonte é sombrio, lembrando-me uma mistura do Velho Oeste norte-americano com os campos de refugiados africanos, a droga comendo solta, fora e dentro de Brasília (ali, sob forma humana), os próceres discursando para o povo entre arrotos de picanha argentina regada a vinho venezuelano.
As turmas de companheiros só fazem crescer e estão invadindo “oficialmente” os órgãos governamentais e as Secretarias, criadas às pressas e em número aviltante para abrigá-los. Até Secretaria dos Portos teremos, em breve. Se ainda fosse para dar emprego para as mães deles, que os povoam à espera dos marinheiros, tudo bem, seria uma atitude “pelo social”.
Mas serão apenas mais cargos a serem ocupados pelos amigos incompetentes e improdutivos como consolação por suas derrotas, e que nada farão pela melhoria de coisa alguma.
Estamos virando, a jato, uma grande Cuba. O Cubão.
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Há 3 anos
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