Hoje no O Globo, um leitor mandou a carta que eu queria ter escrito, depois de vir vendo a polícia do Rio levar tanta mão na bunda dos traficantes cariocas. Eu havia feito ontem comentário a respeito da picape com um rifle num tripé. O cara foi mais fundo no detalhe. Era uma metralhadora!
Leiam a transcrição da carta BONDE NO RIO, de Nélio Pereira de Menezes:
Não sei o que espera o Exército para agir. Bandidos estão armando verdadeiras operações de guerra, com carros equipados com metralhadoras montadas em tripés sobre a carroceria de caminhonetes. Sairam em comboio de 27 motos e 16 automóveis. Saquearam vários bairros e aterrorizaram cidadãos de bem. O que eles esperam? Uma declaração de guerra emitida pelo tráfico? Por que em vez de ficarem atormentando a vida das pessoas que passam de carro pela Vila Militar não vão para as ruas coibir o terrorismo que já está instalado?
Concordo em gênero, número e grau. Aparecerão inúmeras "otoridades" falando do porque o Exército, não pode, não deve, não tem o dever constitucional de, etc etc etc, ir para as ruas. Mas o fato é que, se o que está em jogo é a tranqüilidade da população e antes de tudo, a necessidade básica de dar um PAU bem dado nos traficantes e na bandidagem de modo geral, que se danem as regras.E que vá guerrear quem entende de guerra. E esta já está mais do que declarada. E nós, civis e leigos, não podemos lutá-la.
A sociedade precisa pressionar pela REAÇÃO USANDO A FORÇA contra os bandidos, pois como já dizia (e hoje, satisfeito, revi a citação pichada em vários muros, na subida do Alto da Boa Vista) o grande filósofo Sivuca, "bandido BOM é bandido MORTO".
Pressionemos, pois.
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Há 3 anos
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