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Uma leitora do O Globo - como há gente inteligente ali, bem mais do que entre a maioria dos comu- er, digo, colunistas - resumiu de modo preciso e muito bem humorado a tentativa, ridícula, mas nem por isso menos perigosa (se não houver atenção da sociedade pensante ao assunto) de enfiar goela abaixo do povinho anestesiado pelas "bolsadas" que recebe, um decreto-lei que começa afrontando a Costituição e deságua no mais baixo nível de medidas popularescas. Vejam aí o que a Sra. Célia Paula Borges escreveu no dia 12 p.p.:
"O Programa Nacional de Direitos Humanos me parece um pesadelo bem real. Se ele já estivesse em vigor, ao manifestar aqui o meu desagrado sobre alguns itens, poderia ser perseguida, tendo em vista que minha mensagem será censurada. Se eu sair com minha cruz no pescoço, que uso desde criança, vou ostentar símbolos religiosos. Ao condenar a prostituição, estarei sendo preconceituosa com uma profissão legalizada. Se possuir algumas terras e, por alguma dificuldade financeira, não puder plantar nada, minha propriedade será invadida e não terei direito à reitegração de posse.
Concluo que o melhor mesmo é ser ignorante,
não manifestar nada, não ter religião, ser prostituta
e pertencer a grupos que invadem terras alheias.
Só assim vou ter meus direitos garantidos. "
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