Será que toda a inteligência nacional, nossos escritores e escritoras, nossos atores e atrizes, nossos diretores e diretoras de teatro, cinema e televisão, nossos jornalistas e comentaristas, nossos líderes comunitários e religiosos, e etc., desistiram de lutar contra este regime grotesco no trato com a coisa pública? Ou estão com medo de opinar abertamente sobre a falta de caráter dos políticos que regem grande parte da vida nacional? No passado, a classe "artística" nunca hesitou em botar a boca no trombone. O que está rolando agora?
Não quero crer que a sociedade brasileira, no sentido de nação, aquietou-se e acomodou-se com o status-quo apodrecido das aberrações pessoais e institucionais que temos observado em Brasília. Restrinjo aqui os comentários a essa cidade, não apenas porque é a capital da República, mas por abrigar a sede das instituições e autarquias onde a coisa está mesmo horrenda.
As paredes do Senado, da Camara dos Deputados e do Palácio do Planalto, verdadeiros prostíbulos morais, não estão sendo capazes de abafar ou ocultar da sociedade as nojeiras ocorridas lá dentro. Lá estão sendo violentadas as noções mais elementares de honradez, de ética, de moral, de probidade e de honestidade.
Os órgãos de imprensa que ainda teimam em informar à camada da população que se interessa o que acontece lá dentro já esgotaram todos os maus adjetivos, ao tentar explicar o nível das baixarias. "Inqualificável" virou um belo elogio, nas circunstâncias.
A sujeira já é tão grande que minha maior preocupação agora é que as vozes "com Ibope", as dos "campeões televisivos", dos jornais e das rádios, estejam silentes. Pois tirando-se um ou outro que fala do assunto, mas de maneira sempre jocosa, como piada, sem assumir sua própria indignação "para não comprometer" o veículo que lhe paga altos salários, está faltando às pessoas honradas e com visibilidade, uma postura de coragem, de repúdio, de posicionamento contra os péssimos exemplos correntes, onde a traição de um dia é perdoada pelo abraço do dia seguinte, o desaforo de ontem é apagado pelo plano maquiavélico de hoje para o lucrar politico de amanhã, onde cordeiros se unem a lobos, e sapos a cobras, numa bacanal infernal em nada é de ninguém, tal como os rabos dos alcoolizados.
Materializa-se, no Brasil de hoje, a piada de que aqui é o único lugar do mundo onde os traficantes são viciados, as putas gozam, os bicheiros apostam e os policiais roubam desbragadamente. E como coda à tão triste e irônica anedota, os políticos "de oposição" se juntam aos "governistas" para garantir a mais perfeita espoliação pecuniária, e pmuito pior, moral, de seus eleitores.
E poucos estão se indignando contra esse contubérnio generalizado em que se tranformou a vida política no Brasil. Precisamos de mais alguma coisa?
O povo que não lê jornal mas que sempre poderá, se informado, dizer não, só ficaria vacinado contra essa acachapante corrupção de valores se estas pessoas - os "com-jornais, rádios, TVs e internet" para lhes fazer eco - se insurgissem minimamente e abrissem suas bocas para verbalizar seu desagrado com o rumo desse rio tão fétido de dejetos morais, que aumenta de volume a cada semana, extravasando as margens e atingindo as mentes das gerações futuras, adubando negativamente as cabeças desses brasileirinhos impotentes.
Só um conjunto de vozes conhecidas e respeitáveis, atuando em grupo ou em sequência podem demonstrar à população como tudo isso está errado e como o povinho está sendo iludido.
Daí esta conclamação às Coras e Danuzas, às Miriams e Monicas, às Lúcias e Doras, às Anas e Marias, às Fernandas e Lilians, entre muitas outras, reforçadas e secundadas pelos Alis, Diogos e Reinaldos, Borises e Alexandres, Ubaldos e Jarbases, Ricardos, Joelmires e Marcelos, Fernandos, Fábios, Brunos e Walters, Nelsons, Lucases, Caios e Clóvises, Ubiratans, Albertos e Olavos, enfim todos os que tiverem mídia de algum modo, para que concatenem suas vozes e gritos, pela vergonha na cara dos políticos (e sem clamar por nenhum deles, de qualquer partido, para engrossarem essas fileiras).
E poucos estão se indignando contra esse contubérnio generalizado em que se tranformou a vida política no Brasil. Precisamos de mais alguma coisa?
O povo que não lê jornal mas que sempre poderá, se informado, dizer não, só ficaria vacinado contra essa acachapante corrupção de valores se estas pessoas - os "com-jornais, rádios, TVs e internet" para lhes fazer eco - se insurgissem minimamente e abrissem suas bocas para verbalizar seu desagrado com o rumo desse rio tão fétido de dejetos morais, que aumenta de volume a cada semana, extravasando as margens e atingindo as mentes das gerações futuras, adubando negativamente as cabeças desses brasileirinhos impotentes.
Só um conjunto de vozes conhecidas e respeitáveis, atuando em grupo ou em sequência podem demonstrar à população como tudo isso está errado e como o povinho está sendo iludido.
Daí esta conclamação às Coras e Danuzas, às Miriams e Monicas, às Lúcias e Doras, às Anas e Marias, às Fernandas e Lilians, entre muitas outras, reforçadas e secundadas pelos Alis, Diogos e Reinaldos, Borises e Alexandres, Ubaldos e Jarbases, Ricardos, Joelmires e Marcelos, Fernandos, Fábios, Brunos e Walters, Nelsons, Lucases, Caios e Clóvises, Ubiratans, Albertos e Olavos, enfim todos os que tiverem mídia de algum modo, para que concatenem suas vozes e gritos, pela vergonha na cara dos políticos (e sem clamar por nenhum deles, de qualquer partido, para engrossarem essas fileiras).
Que o seu brado conjunto seja o início do amplo movimento de repúdio ao enorme papel de palhaços que nós, os "com-imposto", estamos fazendo no Brasil de hoje.
Não dá mais para esperar!
Não dá mais para esperar!
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