quinta-feira, junho 14, 2007

MUITA HIPOCRISIA

Este email eu recebi em inglês e traduzi e adaptei para a realidade brasileira, por considerá-lo bastante ilustrativo do clima de terror surdo em que vivemos, patrulhados dia e noite pelas minorias que se escudam no politicamente correto para fazerem uma porrada de sacanagens inimagináveis e pretenderem que o resto da sociedade ache suas atitudes normais e coisa de gente. Não são, são via de regra aberrações e da pior qualidade, como no caso dos grupos que imaginam que sua sexualidade estranha tem de ser engulida pela sociedade como um todo. No das etnias, acreditem, são muito mais racistas, em essência, do que a mesma sociedade que os abriga como pessoas exatamente iguais. Eles, sim, é que nos consideram diferentes. Leiam.

Eu não acho que ser de uma minoria faça de alguém uma vítima de algo além dos números. As únicas coisas que eu considero verdadeiramente discriminatórias são do tipo: cotas para pessoas não-brancas nas Universidades; a Casa de Cultura da Mulher Negra; o CENEG - Centro Nacional de Valorização da Raça Negra; o CONE, Coordenadoria do Negro (obra da prefeitura petista de SP); a revista on-line Afirma-Revista Negra; e similares, como os sites "Mundo Negro", "NossaNegritude", e para culminar, o lançamento do Concurso Miss Negra.

Agora, pensem - baixinho, se é que é possível - em coisas com nomes do tipo:"Revista das Brancas", ou "Casa de Cultura da Mulher Branca", ou "Concurso de Miss Branca", ou "cotas para não-negros", ou ainda um site chamado de "Mundo Branco", só para sentirem o que aconteceria. E ai de quem os usasse ou mencionasse em algum veículo de comunicação!

Em meia hora a Igreja e o PT iriam bater na sua porta, acompanhados por uns três camburões da Polícia Federal, cercados de jornalistas e locutores de TVs todos loucos por um escândalo, mais uns treze advogados tendo nas mãos a Lei Afonso Arinos, além de grupos de representantes de todas as minorias do mundo, setecentos e dezoito manifestantes portando faixas com escritos sobre qualquer coisa e, de quebra o pessoal do Greenpeace.

Armas não fazem de alguém um assassino. Matar, sim. Você pode matar alguém com um chute, com as mãos ou com seu carro, mas ninguém tenta fazer com que você deixe de dirigir até o Maracanã, o Pacaembu ou fica patrulhando na porta do boteco para saber se você bebeu e vai sair dirigindo por aí.

Eu também entendo que, se você acha o homossexualismo e as demais "formas de amor entre iguais" errados, não é uma fobia, é apenas a sua opinião. Que tem de ser respeitada.

Eu acho que tenho o direito de não ser tolerante com os outros apenas porque são diferentes, amalucados ou porque me dão ganas de alguma natureza.

Se num determinado lugar, 70% das pessoas que vão presas são negras, em cidades em que a 70% da população é negra, uma menção a isto não pode ser considerado como discriminação racial, é apenas a Lei das Probabilidades. Que não consta de nenhuma Constituição, nem foi feita pelo homem.


Eu acho que a competência e a disposição para o trabalho devem ser sempre recompensadas. Assim, caras como o Bill Gates tem todo o direito aos lucros que obtém e até mesmo ganhar ainda mais. Se isso lhe desagrada, saia e invente um sistema operacional que seja melhor e depois escreva seu nome na porta do edifício. Não tenha ódio da Microsoft só porque ele (e ela) foram competentes.

Não se faz necessária toda uma comunidade para criar uma criança bem, mas um pai para fazer-lhe entender as coisas e ter em quem confiar; e ainda, dar-lhe uma sonora palmada quando fôr necessário e saber dizer-lhe: "Não"!

Eu concordo que alguém se tatue ou use piercing, se quiser, mas que não venha me dizer que são formas de expressão. E, por favor, não vá trabalhar até que seu novo brinquinho, no lábio ou no umbigo, cicatrize. Ninguém merece ver sua boca ou barriga infeccionados quando você traz um chope ou prepara um pastel.

Na realidade, eu estou é cheio do que se entende por "politicamente correto". Eu conheço um lote de crioulos, todos chamam-se uns aos outros de "negão" ou de "pretinho", a mim de "branquelo" e nenhum de nós se importa de fato com isso. Afinal nossas principais características pessoais, depois do gênero - cada vez mais difícil de acertar - são nossa cor de pele e nosso tamanho. Como nenhum dos prêtos que eu conheço nasceu na África, como é que eles poderiam querer ser "afro-brasileiros"? A África é um continente! Vejam, eu não saio por aí dizendo que sou "europeu-brasileiro" só porque meu tatatataravô veio de Portugal ou de qualquer outro país da Europa. Sou apenas brasileiro, e com muito orgulho.

Não preciso que nenhum governo venha me ensinar como usar as palavras. Principalmente porque nesse Governo são pouquíssimos os que sabem como usá-las.

Chega de hipocrisia.

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