sexta-feira, julho 28, 2006

A LULA É UM MOLUSCO SAFADO


Recebi este email de um cidadão indignado. Como a indignação é o motor deste espaço, vou reproduzí-lo para dar visibilidade a suas considerações.

"Boris Casoy foi demitido da Record a mando da cúpula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do Banco do Brasil que era de 1 milhão, passando a 300 mil, mas com a "condição" de que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.

Isto ocorreu porque entenderam os "comandados" por Lula (ficção pura, Lula não comanda nem a Mariva)que, com Boris Casoy falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada no Planalto, não seria possível a reeleição. Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a Lula durante entrevista no período de campanha qual era o envolvimento ou conhecimento dele com as FARC. Lula não respondeu, deu uma volta no mundo falando das lutas de cada país, falou de Che Guevara, e nasceu naquele momento o ódio mortal que nutre por Boris (é assim que ele faz, tal como todos os ditadores fazem, com aqueles que tentam passar a verdade ao povo).

Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto porque ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu com o caseiro. Enfim esta matéria que transcrevo abaixo deveria ser lida por 180 milhões de brasileiros.

Está em nossas mãos a continuidade ou não do que estamos assistindo sob o sentimento de espanto para alguns, revolta para outros e desarmados para aqueles que acreditavam numa mudança, e vergonha para aqueles que têm valores morais.

Somos o povo ... que elege... que impede a eleição... que escolhe o que quer para seu futuro...

NÓS É QUEM DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!"

Boris Casoy - Folha de S. Paulo - 28/03/06

Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal. Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
O argumento para não afastar Lula, de que sua estão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas.
As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente.Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos ilustrativos.
No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.
Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.

Boris Casoy, 65, é jornalista. Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76 e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).

quinta-feira, julho 20, 2006

HERAS MALDITAS E BENDITAS

O Professor Olavo manda muito bem, talvez um de seus melhores artigos em termos de facilidade de entendimento, para um público médio, logo acima do ENEM. "Cheio de ódio no coração", como escreveu leitora do mesmo JB de hoje, dizendo que não entendia como uma "pessoa assim" ainda tinha espaço no jornal. Verdade que ela também achava que ZéDirceu (cuja coluna fica abaixo - geograficamente, pois em qualquer outro parametro nem precisava situá-la -, na mesma página) não devia ser publicado ali, haja vista sua condição de gran-féladaputa articulador de safadezas.
Mas o que ela lê - e não entende - é que se não fosse por gente que fala a verdade como Olavo, e essa verdade dói, e isso se parece mesmo com ódio, a gente tava ainda mais ferrado. Na verdade, é apenas a verdade. Ainda bem que a gente lê e entende. E neste artigo ele fala da forma com que o regime esquerdista que nos aflige, toma conta, lenta e insidiosamente, da vida nacional. Esta é a hera maldita.

Já o cartunista Ique, em sua charge do mesmo JB de hoje, expressa o crescimento da candidatura de Geraldo Alckmin e a preocupação do Cmte. em Mula com isso. A trepadeira de chuchu galga, inexorável, a representação de poder e posição detida por esse "vosso líder" (já disse que não votei no malandro). Brilhante!

É a hera bendita.







E por fim, para culminar um dia rico em demonstração de inteligência e perspicácia na avalição do estado atual das coisas no Bananão, o genial advogado tributarista e catedrático em separar o joio do trigo, professor Ives Gandra Martins produziu uma peça de exemplar indignação com o rumo torto que empaca a vida inteligente neste país, pela geração das maiores dúvidas possíveis.

sábado, julho 15, 2006

DIAMANTES SÃO PARA SEMPRE - MAIS UMA BELA PEÇA DO OLAVO DE CARVALHO

Nosso grande filósofo, tradutor emérito do "petês" (como deve ter estudado e estudar ainda hoje para conseguir isso) para a língua comum dos homens de boa vontade, nesta sua coluna do JB da quinta feira, 13/7/06 - e o jornal vale seu preço só por ela - põe a nu toda a "estratégia" maliciosa a que o populacho do Bananão vem sendo submetido há tempo. Com a clareza de um diamante fino, entrega mastigado aos leitores as décadas de manobras matreiras que a camarilha vem tentando impor aos cidadãos.
Se depender dos que o lêem, no entanto, não passarão.

segunda-feira, julho 03, 2006

O DIABO EM PESSOA

Depois da tragédia ocorrida com a seleção nacional, curiosamente composta por "estrangeiros", que nem se lembram mais como é esse negócio de "vestir a camisa" sem que isso lhes adicione alguns milhões ao bolso - tanto que a grande maioria nem voltará ao país para sofrer com a zanga popular, indo direto para suas mansões européias e deixando a banana com o asinino técnico - nada como uma piada de texto brilhante para sepultar de vez a vergonha. Versa a dita sobre o Vosso Guia, o pé-frio molusco que, talvez antevendo a trolha com faro de sabujo, de modo pusilanime escapuliu de juntar sua imagem à da delegação de Gagalo & Barreira.

LULA MORREU

Lula morreu e Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, pedem uma solução a mediadores, que decidem por uma proposta obrigatória: que ele alterne sua estada a um mês no céu e outro no inferno.
No 1° mês, Lula vai para o céu. Deus não sabe o que fazer: o metalúrgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos de oração e da liturgia.
Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos.
Suborna as nuvens.
Transfere um quilometro quadrado do céu ao inferno.
Nomeia arcanjos provisórios aos milhares.
Intervém nas comunicações aos Santos.
Troca as placas das portas de São Pedro.
Envia um projeto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e dar anistia a Lúcifer, prevista uma gorda indenização pelos danos morais dos milênios de perseguição.
O céu vira um caos. As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno. Quando Lula finalmente se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente pensando que em 10 dias tem que voltar a vê-lo. No primeiro dia do mês seguinte, nada acontece. No 5° dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso.
Desesperado com essa mera possibilidade, Deus decide chamar o inferno por telefone para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.
Triiim..., triim, triiiim!!! Demora mas ttende uma alma penada. Deus pede: "Por favor, posso falar com o Demônio?"
"Qual dos dois?" - pergunta o sofredor, "o vermelho com chifres ou o filho da puta sem um dedo?"